O ínsulo

quinta-feira, maio 12, 2011

Adenda ao Manifesto

2. A Crónica do Bastos

Se há crónica para mim imperdível – deixem passar o bárbaro neologismo, com o que, pelos vistos, até até está de acordo o computador, que costuma ser muito ignorante em questões de gramática… – mas dizia eu, se há crónica que eu não perco, nunca, é à quarta-feira no DN a crónica de Baptista-Bastos. É a ‘minha’ crónica semanal (que pena não ser diária!). Sempre na página contrária ao Editorial, à direita em cima. O cronista mais lúcido do DN (com o meu respeito a todos os outros). O mais clarividente. O mais frontal. O mais isento. O mais analítico. O mais lógico.

A de hoje – 11/5/2911 - (se a postagem não sair hoje, a de ontem): “Estado mínimo, democracia declinante”. Com a devida vénia (a ele) e a licença (vossa): “Creio que já ninguém duvida das características ideológicas contidas no projecto de Pedro Passos Coelho. Não tem nada a ver com o ideário social-democrata: baseiam-se no breviário mais extremo do ultraneoliberalismo” […] “O que o programa do PSD propõe é que o governo não é a solução mas sim o problema.” […] “Admitindo que José Sócrates é, como se diz por aí, “um incompetente criminoso”, Pedro Passos Coelho seria o “idiota útil” à execução de uma política de expansão do capitalismo predador e de limitação perversa do Estado” […] “As perspectivas que se abrem aos nossos horizontes visíveis são assustadoras”.