"PORTUGAL MODERNO"
“PORTUGAL MODERNO”
(um pouco retardado, por questões de acesso, mas, infelizmente, continuando sempre actual)
Na primeira página do DN de 02/Fev/2007,
Primeiro-ministro diz que País quer estar na primeira linha
Manuel Pinho criticado no PS e por sindicatos e patrões
Economistas recusam vantagem dos salários
A ilustrar, a foto: Sócrates e seu Séquito, bem calçados e vestidos de ricos fatos ADIDAS, correm pelas praças da China, dizendo que quer “dar a imagem do Portugal Moderno”.
Pouco antes dele, no governo, outro primeiro-ministro fogiu da bagunça que ajudou a criar para ser promovido a presidente da Comissão Europeia.
Antes deste, outro primeiro-ministro escapou-se do pântano que tinha criado e é, pouco depois, promovido a alto comissário da ONU para os refugiados.
Esta é a imagem do Portugal Moderno. Imagem de fachada, claro, para papalvos verem, e outros que não são nada papalvos e fazem de conta que vêem nesta fachada (ou fantochada?) o Portugal Moderno.
Porém, por trás “deste Portugal Moderno”, ninguém corre nas praças, da China ou da Europa ou do Mundo, para mostrar a desgraça do milhão (ou quantos milhões?...) de portugueses no limiar da pobreza, ou para além do limiar: despedidos, desempregados, pensionistas de 200 euros (=40 contos) e os que nem isso...
Com a devida vénia de Vasco Pulido Valente (in Público, cit. por DN de 11/2/07, p. 9:
“O mal dos portugueses não está no atraso, na pobreza, na iliteracia ou em qualquer falha remediável e normal. O mal dos portugueses está em que manifestamente não regulam bem da cabeça. E contra isso não há nada a fazer”.
Agora, fora de aspas:
Assim parece, pois há quase 30 anos que, obstinadamente, vem escolhendo os mesmo – ora uns ora outros, ora outros ora uns – para os governarem. E nesses quase trinta anos de governo, o País, quer dizer, a maior parte dos portugueses, de cambalhota em cambalhota, está com os pneus no raso da estrada, na cauda da Europa!...
Ai, Portugal, Portugal!...
(um pouco retardado, por questões de acesso, mas, infelizmente, continuando sempre actual)
Na primeira página do DN de 02/Fev/2007,
Primeiro-ministro diz que País quer estar na primeira linha
Manuel Pinho criticado no PS e por sindicatos e patrões
Economistas recusam vantagem dos salários
A ilustrar, a foto: Sócrates e seu Séquito, bem calçados e vestidos de ricos fatos ADIDAS, correm pelas praças da China, dizendo que quer “dar a imagem do Portugal Moderno”.
Pouco antes dele, no governo, outro primeiro-ministro fogiu da bagunça que ajudou a criar para ser promovido a presidente da Comissão Europeia.
Antes deste, outro primeiro-ministro escapou-se do pântano que tinha criado e é, pouco depois, promovido a alto comissário da ONU para os refugiados.
Esta é a imagem do Portugal Moderno. Imagem de fachada, claro, para papalvos verem, e outros que não são nada papalvos e fazem de conta que vêem nesta fachada (ou fantochada?) o Portugal Moderno.
Porém, por trás “deste Portugal Moderno”, ninguém corre nas praças, da China ou da Europa ou do Mundo, para mostrar a desgraça do milhão (ou quantos milhões?...) de portugueses no limiar da pobreza, ou para além do limiar: despedidos, desempregados, pensionistas de 200 euros (=40 contos) e os que nem isso...
Com a devida vénia de Vasco Pulido Valente (in Público, cit. por DN de 11/2/07, p. 9:
“O mal dos portugueses não está no atraso, na pobreza, na iliteracia ou em qualquer falha remediável e normal. O mal dos portugueses está em que manifestamente não regulam bem da cabeça. E contra isso não há nada a fazer”.
Agora, fora de aspas:
Assim parece, pois há quase 30 anos que, obstinadamente, vem escolhendo os mesmo – ora uns ora outros, ora outros ora uns – para os governarem. E nesses quase trinta anos de governo, o País, quer dizer, a maior parte dos portugueses, de cambalhota em cambalhota, está com os pneus no raso da estrada, na cauda da Europa!...
Ai, Portugal, Portugal!...
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